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Dentro de Casa

Porque cuidar da família com todo zelo, amor, respeito, perdão, harmonia e Cristo como o líder espiritual?

Dentro dos lares, onde o amor é cultivado, o cuidado é praticado, o perdão é exercido, o diálogo é tranquilo, o respeito é valorizado e o humor é normalizado, ali há pessoas fortes, seguras e unidas.

Os laços saudáveis entre os pais e os filhos, criam nas crianças, sentimento de pertencimento, auto estima elevada, amor próprio, facilidade nas relações interpessoais.

Mas os filhos reféns de lares disfuncionais, tendem a ter baixa auto estima, desvalorização do amor próprio, auto nível de julgamento negativo, sobre si mesmo e sobre a vida, descrença, distorção da figura do Pai Celestial, em decorrência da falta de amor do pai humano.

Esse futuro jovem replicará suas relações de forma desrespeitosa, visto somente ter conhecido essa forma de relacionamento.

Provavelmente criará malefícios em si próprio e as pessoas de sua convivência, em seu lugar de estudos, trabalho, igreja, sociedade, devido às referências tóxicas que recebeu como normalidade dentro da sua casa, na infância, adolescência, até ser adulto com suas próprias relações humanas.

Segue versículo, para referência, de um lar que vive em paz.

“Os filhos são herança do Senhor, uma recompensa que ele dá” Salmo 127:3

Os laços saudáveis entre os cônjuges, criam na esposa e no esposo, conexão, intimidade, alegria, esperança no futuro, confiança, autenticidade em quem se é, companheirismo. 

Porém viver debaixo do mesmo teto com quem não se pode confiar, com violência verbal, emocional, deixará todos os membros em posição de ataque, para se defender da próxima investida de fúria, desonra, manipulação, chantagem emocional, silêncio punitivo.

Segue versículo, para referência, de um casal que vive em paz.

“Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e eles se tornarão uma só carne” Gênesis 2:24

A soma dessa unidade entre os membros da família, criará laços que dificultará sentimentos de exclusão, de solidão, de baixa auto estima, de falta de amor próprio, de egoísmo, de individualismo, de frieza espiritual e emocional, de tristeza, mágoas, vinganças, maldades, arrependimentos.

Segue versículo, para referência, de uma família que vive em paz.

Se o SENHOR não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam” Salmos 127:1

Cristo conselheiro do Lar

Onde Cristo está há abundância de graça.

Tragam a presença dEle para a convivência familiar diária.

Jesus é o bom conselheiro, dono da paz, libertador do pecado, fiel e justo.

Um lar onde Ele está há maturidade espiritual, essa sabedoria trará unidade, perdão e fé a todos da casa.

Estando Jesus presente, maravilhas acontecem, acima do que pensamos ou sentimos!!

Como aconteceu no casamento em que Ele transformou água em vinho. Além da transformação, o vinho era de melhor qualidade.

“E, logo que o mestre-sala provou a água feita vinho …”João 2:9

Jesus adentrando dentro dos lares, milagres ali acontecerão!!

Curas extraordinárias, saúde renovada, vida retomada instantaneamente.

Como aconteceu na casa da sogra de Pedro, ao chegar Jesus além de baixar sua febre, foi tão plenamente curada que começou a servi-ló.

“Estando ele em pé junto dela, inclinou-se e repreendeu a febre, que a deixou. Ela se levantou imediatamente e passou a servi-los.” Lucas 4:39

Tirem todos os obstáculos que impeçam de se aproximarem de Jesus, busque oportunidades para receber e estar dentro da casa onde Jesus está.

Como fez o paralítico de Cafarnaum, mesmo diante de toda sua condição limitada, conseguiu acesso ao mestre, recebendo a cura completa da sua paralisia e perdão dos seus pecados.

““Não conseguindo fazer isso, por causa da multidão, subiram ao terraço e o baixaram em sua maca, através de uma abertura, até o meio da multidão, bem em frente de Jesus.” Lucas 5:19

Mas, para que vocês saibam que o Filho do homem tem na terra autoridade para perdoar pecados” — disse ao paralítico — “eu lhe digo: levante-se, pegue a sua maca e vá para casa”” Lucas 5:24

Um lar aberto a presença de Cristo, há perdão e arrependimento de pecados, Jesus traz perdão, e regenera o pecador para uma nova vida, inclui de volta a sociedade, limpo e sem resquícios do passado leviano, como aconteceu com o cobrador de impostos Levi, que era desprezado por sua condição corrupta e exploradora da população.

Levi largou todo esse comportamento e convidou Jesus para entrar em sua casa, quando Jesus o restaurou e o honrou, perdoando seus pecados diante de seus acusadores.

“E fez-lhe Levi um grande banquete em sua casa; e havia ali uma multidão de publicanos e outros que estavam com eles à mesa” Lucas 5:29

“Eu não vim chamar os justos, mas, sim, os pecadores, ao arrependimento” Lucas 5:32

Além da presença constante de Jesus em nosso lar físico como espiritual, precisamos ter os ouvidos e olhos sensíveis ao Espírito Santo de Deus, para que possamos seguir suas orientações e aprendizados que Ele nos dá.

Como ficaram despercebidos os discípulos da casa de Emaús, que caminharam com Jesus, sem perceber que estavam junto do mestre, será que também humanizamos sinais e a voz do Espírito Santo, desacreditando dos cuidados que Jesus tem conosco, perdendo bençãos por não termos fé?

“Mas os olhos deles estavam como que fechados, para que o não conhecessem.” Lucas 24:16

“Abriram-se-lhes então os olhos, e o conheceram, e ele desapareceu-lhes.” Lucas 24:31

Maria, mãe de Jesus

Maria, mãe de Jesus

Humilde, discreta e sem notoriedade, Maria foi escolhida, dentre tantas, para ser a mãe do Salvador do mundo e transformou-se na mulher mais conhecida, respeitada e admirada da história da humanidade.

Todavia, sua simplicidade não impediu Deus de escolhê-la para ser a bem aventurada. (1 Co 1.28), porque Deus, conhecedor de todas as coisas, reconheceu em Maria a mulher com os tributos para tamanho desafio.

Maria era mui agraciada (Lucas 1.28) e apreciada aos olhos do Senhor. (Lucas 1.30b)

Agraciada

(Lucas 1.28) E, entrando o anjo onde ela estava, disse: Salve, agraciada; o Senhor é contigo; bendita és tu entre as mulheres.

(Lucas 1.30b) Disse-lhe, então, o anjo: Maria, não temas, porque achaste graça diante de Deus.
Ela era inteligente e racional (Lucas 1.34); ao ser comunicada sobre o magnífico milagre que viveria, questionou. “Como acontecerá isso, se sou virgem?”

Inteligente e racional

Perguntou Maria ao anjo: “Como acontecerá isso, se sou virgem? ”
(Lucas 1.34), E disse Maria ao anjo: Como se fará isto, visto que não conheço homem algum?

Maria monstrou-se centrada, inteligente, e mesmo diante de um ser celestial estabeleceu um diálogo com ele, pois queria sanar sua dúvida referente à sua condição virginal. Finalizou a questão apos a resposta do anjo. (Lucas 1.35)

Maria emocionalmente equilibrada (Lucas 1.34), emocionou-se, sim, mas manteve-se calma e ouviu com clareza as instruções de Deus.

Lembre-se sempre de que você, mulher, é o equilibrio emocional do lar.

Equilibrada                                                    

Maria demonstra ali o fruto do espírito de temperança: pessoas equilibradas, com atitudes sensatas e dentro da normalidade transmitem confiança.

Seus familiares, a fim de lhe poupar pela sua condição, tiveram atitudes fora do comum: evitaram dar-lhe notícias ruins, surpreendê-la ou fazer confissões que a perturbassem.

O equilíbrio emocional não significa ausência de emoção. Emoções jamais devem ser desprezadas, pois Jesus é amor, e sem amor nada seríamos.

Assim, submissa (Lucas 1.38), colocou-se à disposição para a ordenança divina. Tal submissão de Maria demonstra sua total confiança no Senhor.

Submissa

(Lucas 1.38) Disse então Maria: Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo ausentou-se dela.

Maria, ao verbalizar “… que se cumpra em mim conforme a tua palavra”, demonstrou sua confiança no Senhor. Essa submissão acontece somente quando confiamos, pois ninguém deve entrega seu corpo e seu futuro para alguém que não conhece, com quem não tenha plena intimidade.

Como obtemos intimidade? O diálogo é o primeiro elo para construir relacionamentos, e com Jesus esse elo é a oração. Não havendo oração, como confiaremos? Como saberemos as ordenanças do Senhor? O Espirito Santo precisa ter liberdade em nossos corações e mentes.

Maria era uma mulher de (Lucas 1.45), pois creu nas palavras do anjo. Mesmo sendo o cenário apresentado totalmente fora das condições naturais do ser humano, ela creu.

(Lucas 1.45), Bem-aventurada a que creu, pois hão de cumprir-se as coisas que da parte do Senhor lhe foram ditas.

A fé de Maria gerou o início do maior acontecimento de todos os tempos: a fé extrapola a racionalidade.

Mesmo diante de tantas virtudes, Maria sofria dos sentimentos comuns a todos. Por exemplo, sentiu medo (Lucas 1.30), todavia esse sentimento foi inferior à coragem de exercer a obra da sua vida.

Medo

(Lucas 1.30) Disse-lhe, então, o anjo: Maria, não temas, porque achaste graça diante de Deus.

O medo, comum a todos, é lícito e pode ser positivo porque nos protege em determinadas ocasiões: quando temos medo, averiguamos melhor a situação, avaliamos se realmente podemos e devemos vivenciar tal proposta etc.

Mas o medo não pode ser bloqueador de sonhos, de chamados, de trabalhos, e não deve se sobrepor à coragem. É o equilibrio entre o medo e a coragem que permite exercermos os projetos a nós designados com prudência, audácia, zelo, de forma destemida.

Maria, depois de ter vivenciado esse turbilhão de emoções, alegrou-se no Senhor com cântico e glorificação. (Lucas 1.46:50)

46 Então disse Maria: “Minha alma engrandece ao Senhor,

47 e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador,

48 pois atentou para a humildade da sua serva. De agora em diante, todas as gerações me chamarão bem-aventurada,

49 pois o Poderoso fez grandes coisas em meu favor; santo é o seu nome.

50 A sua misericórdia estende-se aos que o temem, de geração em geração.