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Maria, mãe de Jesus

Maria, mãe de Jesus

Humilde, discreta e sem notoriedade, Maria foi escolhida, dentre tantas, para ser a mãe do Salvador do mundo e transformou-se na mulher mais conhecida, respeitada e admirada da história da humanidade.

Todavia, sua simplicidade não impediu Deus de escolhê-la para ser a bem aventurada. (1 Co 1.28), porque Deus, conhecedor de todas as coisas, reconheceu em Maria a mulher com os tributos para tamanho desafio.

Maria era mui agraciada (Lucas 1.28) e apreciada aos olhos do Senhor. (Lucas 1.30b)

Agraciada

(Lucas 1.28) E, entrando o anjo onde ela estava, disse: Salve, agraciada; o Senhor é contigo; bendita és tu entre as mulheres.

(Lucas 1.30b) Disse-lhe, então, o anjo: Maria, não temas, porque achaste graça diante de Deus.
Ela era inteligente e racional (Lucas 1.34); ao ser comunicada sobre o magnífico milagre que viveria, questionou. “Como acontecerá isso, se sou virgem?”

Inteligente e racional

Perguntou Maria ao anjo: “Como acontecerá isso, se sou virgem? ”
(Lucas 1.34), E disse Maria ao anjo: Como se fará isto, visto que não conheço homem algum?

Maria monstrou-se centrada, inteligente, e mesmo diante de um ser celestial estabeleceu um diálogo com ele, pois queria sanar sua dúvida referente à sua condição virginal. Finalizou a questão apos a resposta do anjo. (Lucas 1.35)

Maria emocionalmente equilibrada (Lucas 1.34), emocionou-se, sim, mas manteve-se calma e ouviu com clareza as instruções de Deus.

Lembre-se sempre de que você, mulher, é o equilibrio emocional do lar.

Equilibrada                                                    

Maria demonstra ali o fruto do espírito de temperança: pessoas equilibradas, com atitudes sensatas e dentro da normalidade transmitem confiança.

Seus familiares, a fim de lhe poupar pela sua condição, tiveram atitudes fora do comum: evitaram dar-lhe notícias ruins, surpreendê-la ou fazer confissões que a perturbassem.

O equilíbrio emocional não significa ausência de emoção. Emoções jamais devem ser desprezadas, pois Jesus é amor, e sem amor nada seríamos.

Assim, submissa (Lucas 1.38), colocou-se à disposição para a ordenança divina. Tal submissão de Maria demonstra sua total confiança no Senhor.

Submissa

(Lucas 1.38) Disse então Maria: Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo ausentou-se dela.

Maria, ao verbalizar “… que se cumpra em mim conforme a tua palavra”, demonstrou sua confiança no Senhor. Essa submissão acontece somente quando confiamos, pois ninguém deve entrega seu corpo e seu futuro para alguém que não conhece, com quem não tenha plena intimidade.

Como obtemos intimidade? O diálogo é o primeiro elo para construir relacionamentos, e com Jesus esse elo é a oração. Não havendo oração, como confiaremos? Como saberemos as ordenanças do Senhor? O Espirito Santo precisa ter liberdade em nossos corações e mentes.

Maria era uma mulher de (Lucas 1.45), pois creu nas palavras do anjo. Mesmo sendo o cenário apresentado totalmente fora das condições naturais do ser humano, ela creu.

(Lucas 1.45), Bem-aventurada a que creu, pois hão de cumprir-se as coisas que da parte do Senhor lhe foram ditas.

A fé de Maria gerou o início do maior acontecimento de todos os tempos: a fé extrapola a racionalidade.

Mesmo diante de tantas virtudes, Maria sofria dos sentimentos comuns a todos. Por exemplo, sentiu medo (Lucas 1.30), todavia esse sentimento foi inferior à coragem de exercer a obra da sua vida.

Medo

(Lucas 1.30) Disse-lhe, então, o anjo: Maria, não temas, porque achaste graça diante de Deus.

O medo, comum a todos, é lícito e pode ser positivo porque nos protege em determinadas ocasiões: quando temos medo, averiguamos melhor a situação, avaliamos se realmente podemos e devemos vivenciar tal proposta etc.

Mas o medo não pode ser bloqueador de sonhos, de chamados, de trabalhos, e não deve se sobrepor à coragem. É o equilibrio entre o medo e a coragem que permite exercermos os projetos a nós designados com prudência, audácia, zelo, de forma destemida.

Maria, depois de ter vivenciado esse turbilhão de emoções, alegrou-se no Senhor com cântico e glorificação. (Lucas 1.46:50)

46 Então disse Maria: “Minha alma engrandece ao Senhor,

47 e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador,

48 pois atentou para a humildade da sua serva. De agora em diante, todas as gerações me chamarão bem-aventurada,

49 pois o Poderoso fez grandes coisas em meu favor; santo é o seu nome.

50 A sua misericórdia estende-se aos que o temem, de geração em geração.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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